CONFERÊNCIA FERNANDO LOPES-GRAÇA - A OBRA E O HOMEM - 1 DE MARÇO, NA CASA DAS ARTES

Fernando Lopes-Graça é um dos maiores vultos da História da Música Portuguesa que começa, pouco a pouco, a ser conhecido e imediatamente aclamado no estrangeiro.
Não é fácil dissociar a personalizada solidez da sua obra musical do seu pensamento, da sua intervenção cívica e política.
O compositor, pensador e cidadão venceu claramente a feroz luta que lhe foi movida pelo regime fascista, pelo preconceito e pela ignorância, armado apenas do seu génio, da sua inextinguível capacidade de trabalho e das suas inquebrantáveis e corajosas convicções. A luta foi feroz e dura - tudo lhe foi negado e retirado, mesmo a possibilidade de leccionar -, tendo Lopes-Graça sobrevivido a momentos dramáticos. Desde prisões políticas, desterro e exílio, graves problemas de saúde e uma permanente perseguição à sua pessoa, à sua obra, às instituições que criou e a que se ligou.
O 25 de Abril veio iluminar a sua vida e obra que até hoje não tem parado de se impor, de ganhar novos públicos e novos intérpretes.
A propósito do livro "Em torno de Lopes-Graça. Pensamento - Resistência - Criação", de Fausto Neves, a Universidade Popular do Porto e o Coral de Letras da Universidade do Porto organizam, com parceria da DRCN/Casa das Artes, uma sessão dedicada ao compositor e resistente, onde intervirão Fausto Neves, José Luís Borges Coelho e Manuel Pires da Rocha e actuarão o violinista Hugo Brito, o pianista Fausto Neves, o Coro da UPP e o Coral de Letras da Universidade do Porto.

Data: 
Domingo, Março 1, 2020 - 16:00

MESA REDONDA: HABITAR ABRIL 74-82

Mesa Redonda com José Baptista Alves, António Madureira, Anni Günther Nonell, Virgílio Borges Pereira, Catarina Ruivo, Micaela Santos e José Pedro Tenreiro

Terça-feira, 17 de Dezembro, às 21h00

Propõe-se neste debate rever o momento histórico e político em que o problema habitacional, tanto pela escassez de fogos como pela precariedade das condições de vida, foi tomado como uma das acções-chave do estado democrático em Portugal. Será feita uma reflexão sobre o papel do Estado enquanto promotor, o papel dos moradores e o papel dos arquitectos à luz da sua representação na História da democracia portuguesa.

Ver folheto anexo

DEBATE COM MANUEL LOFF - O QUE ESTÁ EM CAUSA NA QUESTÃO CATALÃ: EXERCÍCIO DA AUTODETERMINAÇÃO E DOS DIREITOS POLÍTICOS

A reação do Estado espanhol (do seu governo, dos aparelhos braços policiais e do aparelho judicial) ao movimento independentista catalão tem-se caracterizado por uma atitude fundamentalmente repressiva que acompanha o crescendo de um neonacionalismo espanhol crescentemente radicalizado à direita. Como acontece em muitos outros casos à escala internacional, a securitização (bem para lá da simples judicialização) das questões políticas da definição da Catalunha como nação e da autodeterminação do povo catalão tem propiciado uma deriva autoritária que afeta desde já, e poderá vir a afetar muito mais no futuro, o gozo dos direitos políticos do conjunto dos cidadãos do Estado espanhol.
Manuel Loff

TERÇA-FEIRA, 10 DE DEZ 2019 ■ 18h.NA UPP
DEBATE COM MANUEL LOFF, historiador e professor da Faculdade de Letras da Universidade do Porto,

Entrada livre.

Ver, p.f, folheto anexo.

Ficheiros: 
Data: 
Terça, Dezembro 10, 2019 - 18:00

ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA - DEBATE COM SILVESTRE LACERDA

Assinalando os 150 anos da abolição da escravatura no império português, a UPP vai promover no dia 7 de dezembro na sua sede (Rua da Boavista, 736 – Porto) um debate sobre a questão da escravatura orientado por Silvestre Lacerda, Diretor do Arquivo Nacional da Torre do Tombo e membro da direção da UPP.
Nos últimos anos, muito se tem dito sobre as lutas abolicionistas em Portugal e no mundo e sobre o tráfico de escravos, nomeadamente de África para a Europa e para as Américas. Mas nem sempre é a verdade que ecoa desses ditos.
Esta iniciativa não pretende explorar os diferentes momentos históricos em que se desenvolveu o tráfico de escravos, mas centrar-se no longo processo da abolição da escravatura, com especial incidência nos debates parlamentares ao longo do séc. XIX e nas vicissitudes jurídico-institucionais que culminaram com a publicação do decreto da sua abolição em Portugal, a 25 de fevereiro de 1869.

Tema:

Data: 
Sábado, Dezembro 7, 2019 - 16:00

EXPOSIÇÃO E DEBATE: ESTA BANDEIRA DA ESPERANÇA, UM OLHAR SOBRE A QUESTÃO PALESTINIANA

A resolução 181 (II) do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que preconizava a partilha da Palestina em dois Estados - um judaico e um árabe - com um estatuto especial para Jerusalém, jamais foi cumprida no que respeita à criação do Estado Palestino. Por isso, em 1977, 30 anos depois, a Assembleia Geral da ONU adotou a resolução 32/40B que apelava à celebração do dia 29 de Novembro como o Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino.

A UPP associa-se às comemorações desta efeméride com a realização na sua sede de um importante debate com José António Gomes, professor do ensino superior, escritor e membro da direção do Movimento pelos Direitos do Povo Palestiniano e pela Paz no Médio Oriente e com a exposição “Esta bandeira da Esperança”, criada por esse movimento e alusiva à história e à luta do povo palestiniano.

Data: 
Quinta, Novembro 28, 2019 - 18:00

Páginas

Subscribe to Universidade Popular do Porto RSS